A História
Ao
sair uma noite qualquer para se divertirem, Clary e o amigo Simon vão
a uma boate chamada “Pandemônio”. Lá, Clary ver alguns
adolescentes tentando matar outro. Ela pede ao amigo que vá buscar
ajuda, mas o problema maior ocorre quando ela descobre que o amigo e
os policiais não podem ver os suspeitos, somente ela.
No
dia seguinte, a casa de Clary é destruída e sua mãe sequestrada.
Mas antes de descobrir tudo isso, Clary é surpreendida ao descobrir
que um dos “assassinos da boate” está lhe seguindo. Determinada, ela vai
conversar com ele para saber qual o objetivo dele em segui-la.
"Os
humanos eram burros demais. Tinham algo tão precioso mas cuidavam
mal daquilo. Jogavam a vida fora por dinheiro, por saquinhos de pó,
pelo sorriso chramoso de um estranho" (Pág: 15 )
No
meio da conversa ela é interrompida por uma ligação da mãe.
Assombrada com o tom de voz da mãe, a menina corre para casa,
seguida pelo estranho. Chegando lá, ela descobre o sequestro de sua
mãe, percebe a presença de um demônio e descobre que o garoto
estranho é na verdade um caçador de sombras.
A
partir de então, Clary vai descobrindo ao longo da história quem
ela é verdadeiramente e tudo o que sua mãe escondeu dela durante
toda sua vida.
Minha
Leitura
Quem
acompanha o blog sabe que eu já havia tentando ler esse livro
anteriormente e não tinha dado muito certo, pois bem, mais uma vez
eu tentei e eis as minhas impressões.
A
história é narrada em terceira pessoa, o que permite uma visão
mais ampla e imparcial da história. Mas, a narrativa em terceira
pessoa também não consegue imprimir a complexidade da personalidade
dos personagens, nem determinar com precisão seus verdadeiros
sentimentos e emoções.
A
narrativa não permite uma leitura ágil, você lê e lê, e a
história não parece progredir. A autora detalha demais os fatos e
abusa das comparações, o que é bom para facilitar a compreensão
do leitor, mas em excesso atrapalha e desvia sua atenção.
Essa
lentidão é compensada pelos momentos em que a história ganha
toques de ação. Momentos como quando Clary e Jace (o caçador de
sombras) vão resgatar o amigo Simon – que havia sido transformado
em rato – aceleram a leitura, corremos e lutamos junto com os
personagens ao mesmo tempo em que devoramos rapidamente as páginas
do livro.
Mas
passados esses momentos de ação, que foram 3 se não me engano, a
história volta para a mesma lentidão e mais uma vez vem aquela
vontade de para por ali, de interromper uma leitura que não avança
e entedia. A autora se prende muito as narrações e descrições e a
história fica devendo em diálogos.
Em
síntese, o enredo é interessante e fantástico, te faz imaginar
coisas e cenários, mas não gostei da escrita da autora e da forma
como a história é desenrolada. Em alguns momentos, por exemplo, a
autora dá grande destaque e alonga um capítulo interminável com um
episódio sem muita relevância para a história.
“E,
na próxima vez que estiver planejando se machucar para chamar minha
atenção, lembre-se de que um bom papo produz maravilhas.” (Pág:
183)
Então,
ainda mais agora esse livro responde perfeitamente a pergunta da TAG
Sete
pecados literários, na qual o citei como um livro com o qual mantenho
uma relação de amor e ódio. Essa alternância no ritmo da leitura
te faz gostar do livro em momentos como o que mencionei acima, mas em
outros você detesta uma história que não anda. Mas, aqui para nós,
os momentos em que detestei foram mais frequentes do que os momentos
que amei.
Mas,
não posso deixar de mencionar aqui, já havia assistido o filme,
portanto, a minha leitura pode ter sido influenciada por isso, não
tinha tanta expectativa e nem me surpreendia muito, pois já sabia
mais ou menos o que viria adiante.
Por
isso, como sou brasileiro e não desisto nunca! (hahaha) Ainda
pretendo ler o Volume 2 da série intitulado Cidade das Cinzas, ainda
acho que a história pode decolar e também fiquei com uma
curiosidade no primeiro livro que quero sanar. (fiz rima) :)
Então
amigos é isso, aguardo os comentários de vocês, como sempre fiquem
a vontade para dizerem o que pensam e para travarmos um diálogo
saudável e prazeroso.
Título:
Cidade dos Ossos (Os
Instrumentos Mortais – Vol. 01)
Autor:
Cassandra Clare
Editora:
Galera Record
Páginas:
462
Nota: 3/5
Nos vemos!
Oi, Raimundo!
ResponderExcluirVim retribuir-te a visita e me deparo com esse espaço lindo, repleto de textos e indicações incríveis! Deu até vergonha do meu cantinho, viu? Espero com o tempo conseguir fazer com que o T&R fique; assim, encantador como o seu.
Sobre o livro do post, confesso a você que o gênero ao qual ele pertence é o único que não consegui ainda encarar. Ainda... Mas, como você, também sou brasileira, e não costumo desistir não.
Bom, vou pôr seu blog nos meus favoritos, e quero saber se também posso linka-lo lá no T&R, posso?
Obrigada mais uma vez, e sucesso pra você também!
Oi, Malu!
ExcluirAgradeço a visita e os elogios. Confesso que o espaço ainda não está totalmente como eu gostaria, rsrsrs. (Perfeccionista falando!). Nada de vergonha, é com o tempo que vamos deixando o espaço com a nossa cara e ele vai ficando cada vez melhor.
Eu gosto do gênero. Mas esse não foi um livro que gostei muito.
Pode "linkar" sim, o Legere Oculis é feito pra mim, mas acima de tudo pra vocês e fico feliz que você tenha gostado;
Grande Abraço & Boa Sorte!